Magala defende facilidade na atribuição de vistos por Portugal

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O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, admite que o anúncio do regresso das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), aos voos para Lisboa já se reflecte nos preços, defendendo maior facilidade na atribuição de vistos por Portugal.

“Estou muito feliz que isso tenha acontecido, porque quem ganha é o povo. Exactamente isso, o consumidor. Então, os preços não podem ser um mecanismo de separar as pessoas, de excluir as pessoas das oportunidades”, afirmou o ministro.

A companhia de bandeira Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou no final do mês de Outubro que vai retomar, a partir de 12 Dezembro, a ligação entre Maputo e Lisboa, dois anos depois da interrupção.

A LAM e a TAP são assim as duas únicas companhias aéreas que asseguram voos directos entre Maputo e Lisboa. Para o ministro Magala, a facilitação de emissão de vistos para moçambicanos, à semelhança do que acontece em Moçambique para cidadãos portugueses, é o próximo necessário passo.

Segundo o anúncio feito pela LAM em 30 de Outubro, os voos, a partir de 25 mil meticais na classe económica, serão efectuados por um Boeing 777, com 302 lugares, que vai ligar as duas capitais três vezes por semana, na sequência de uma parceria com um operador aéreo português.

A transportadora moçambicana explicou que a rota Maputo-Lisboa faz parte do plano de revitalização da operadora, depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter entrado na gestão da LAM em Abril deste ano, chamada pelo Governo.