Integrou as Nações Unidas em 2012 como epidemiologista na erradicação da Poliomielite em Angola. Esteve na Libéria, ao serviço da OMS, no combate à pior epidemia de Ébola de que há memória. Prestou apoio aos profissionais de Saúde no Iémen, na mais grave crise humanitária do mundo. Jeremias Naiene é um médico moçambicano, natural da Beira, que trabalha na coordenação dos serviços inteligência de Saúde Pública da OMS na região do mediterrâneo oriental, no Cairo.
O que o levou a escolher a Medicina?
Eu nunca sonhei em ser médico e durante os meus estudos pré-universitários sempre tive inclinação para Matemática e Física. Mas, no dia da inscrição para os exames de admissão, não encontrei nenhum curso que me entusiasmasse na área da Matemática e Física. E porque a minha mãe é enfermeira e eu a visitava constantemente no trabalho, optei por me inscrever em Medicina porque me dava mais entusiasmo em relação a outros cursos.
Que especialização no ramo da Medicina escolheu e por quê?
Eu sou epidemiologista, mas com curso de especialização também em Medicina Tropical. Desde o início da minha carreira, na província de Tete, que trabalho em surtos e epidemias de grandes dimensões, mesmo antes de ter a especialização em epidemiologia. Então, depois foi só formalizar.
Como e quando integrou os quadros das Nações Unidas? O que fazia na altura?
Integrei os quadros das Nações Unidas em 2012 como epidemiologista de campo e consultor internacional na erradicação da poliomielite em Angola. Na altura, eu era o chefe do departamento provincial de planificação e cooperação internacional na direcção provincial de Saúde de Tete. Durante o intercâmbio que fiz nos Estados Unidos, no programa de liderança para visitantes internacionais, fui convidado a integrar a equipa de consultores que ia combater o surto de poliomielite em Uíge, Angola. Imediatamente renunciei ao meu cargo na Direção Provincial de Saúde e integrei a equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Foi para si um trampolim como profissional da área saúde agarrar uma carreira internacional?
A carreira internacional permite-nos ver o mundo de outra forma, e nos desenvolvermos como profissionais e como seres humanos. Ajuda-me a apreciar o meu próprio país cada vez que trabalho em situações muito complicadas, em países em situações muito mais difíceis do que Moçambique, sem recursos e situações politicas não favoráveis.
Qual é o seu cargo actual nas UN?
Sou epidemiologista da OMS, e colocado nos escritórios regionais do Mediterrâneo Oriental, no Cairo.
Como médico, combateu o ébola na Libéria ao serviço da OMS. Como decorreu a experiência e qual foi o seu contributo?
A experiência da Libéria foi diferente porque tratava-se de uma doença que além de ser muito contagiosa tinha uma taxa de letalidade que podia chegar aos 80%. Isso obrigava-nos a ter precauções adicionais quando interagíamos com os doentes, contactos e com o público em geral. Eu primeiro fui coordenador de campo e epidemiologista de um dos condados e depois coordenei uma região de 5 condados e, um pouco antes de sair da Libéria, passei a coordenar as actividades de campo de todo o País. Além da coordenação, trabalhava também como clínico nos Serviços de Emergência e apoiava os médicos no Centro de Tratamento do Ébola.
Recentemente, esteve na linha da frente contra o novo coronavírus no Iémen. De quando a quando foi e como decorreu essa batalha?
No Iémen, a minha missão começou em Julho de 2019 e terminou em Dezembro de 2020. O objectivo principal da missão era reforçar o sistema de Saúde devido ao conflito armado, uma vez que o País reportava muitos casos de malnutrição, o maior surto de cólera do mundo, e vários outros surtos como dengue, chikungunya, virus do Nilo ocidental, difteria, sarampo e outros. O COVID-19 apareceu durante a minha missão, e passei também a coordenar a resposta das províncias controladas pelo governo legítimo.
Como acha que se deve combater o novo Coronavírus e que lições tirar da luta contra o Ébola?
Higiene, uso de máscaras, distanciamento social, evitar ao máximo contactos físicos, uso constante de gel anti-séptico, seguimento dos contactos e vacinação. Há muita similaridade com o controlo do Ébola, excepto no uso de mascaras pela população em geral. A grande differença é que o COVID-19 é muito mais transmissível, especialmente agora com as novas variantes, e é transmissível mesmo antes do desenvolvimento dos sintomas, tornando muito mais difícil de se detectar precocemente, como o Ébola.
De momento, encontra-se numa missão no Egipto. No que consiste?
No Egipto ajudo na coordenação dos serviços inteligência de Saúde Pública da OMS na região do Mediterrâneo Oriental (com a sede no Cairo, Egipto), incluindo países em conflito como Iémen, Afeganistão, Síria, Líbia, Somália, entre outros.
Desde que saiu de Moçambique, já passou por alguns países. Quais foram os mesmos e que ensinamentos os mesmos lhe proporcionaram?
Angola, Libéria, Guine Bissau, Congo-Brazzaville, Djibouti, Jordânia, Iémen e agora Egipto. Cada país tem características únicas, tanto em termos culturais, como no perfil de Saúde Pública e doenças mais frequentes. Isso enriquece muito a experiencia de um médico porque passamos a ter mais experiência prática do que conhecimentos teóricos.
Que metas profissionais acalenta?
Continuar e levar a saúde ate onde puder. Não tenho e nunca tive uma meta específica desde o início da minha carreira, porque se estabelecer uma meta por agora irei limitar a minhas capacidades naquela meta. Portanto, prefiro deixar em aberto e continuar a desfrutar do trabalho que tenho exercido.
Qual foi a sua maior alegria ou satisfação, até ao momento?
O controlo do surto de febre tifóide no distrito de Tsangano em 2009 é a experiência que me dá mais alegria lembrar porque além de eu ter sido determinante no controlo da doença mesmo sem ter tido qualquer curso de epidemiologia, o trabalho abriu-me as portas para o mundo.
Qual é o seu sonho de vida?
Nenhum. Desde que continue a fazer diferença e melhore vidas de pessoas, isso já é um sonho realizado.
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