Inflação acumulada situou-se em 2,10%

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que os dados recolhidos em Agosto, nas Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e Província de Inhambane, quando comparados com os de Julho, indicam que o País registou uma deflação na ordem de 0,12%.

Segundo o Índice do Preço do Consumidor (IPC) do INE, do referente ao mês de Agosto, a divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas foi de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,17 pontos percentuais (pp) negativos.

Analisando a variação mensal por produto, é de destacar a queda dos preços do tomate (8,3%), da alface (12,2%), do peixe fresco (1,0%), do gasóleo (2,8%), do óleo alimentar (1,6%), do feijão manteiga (2,1%) e do repolho (4,1%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,59pp negativos.

No entanto, alguns produtos com destaque para o peixe seco (5,8%), milho em grão (8,4%), o arroz em grão (1,5%), a gasolina (0,7%), o coco (3,4%), as refeições completas em restaurantes (0,5%) e os bolos com creme ou secos (11,4%), contrariaram a tendência de queda de preços, ao contribuírem com cerca de 0,43pp positivos no total da variação mensal.

Entretanto, de Janeiro a Agosto do ano em curso, o País registou um aumento de preços na ordem de 2,10%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas, de Restaurantes, hotéis, cafés e similares e de Transportes, tiveram maior aumento de preços ao contribuírem com 0,52pp, 0,40pp e 0,35pp positivos, respectivamente.

Analisando a variação acumulada por produto, importa destacar o aumento dos preços do peixe seco, do milho em grão, da cebola, de transportes semi-colectivos urbanos e suburbanos de passageiros, de refeições completas em restaurantes, de veículos automóveis ligeiros em segunda mão e da cerveja para o consumo fora de casa. Estes comparticiparam com cerca de 1,47pp positivos no total da variação acumulada. Contribuição acumulada por divisão (pp).

Os dados do mês em análise, do INE, quando comparados com os de igual período de 2022, indicam que o País registou um aumento de preços na ordem de 4,93%. As divisões de Bens e Serviços diversos e de Educação, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com 17,34% e 14,12%, respectivamente.