O Porto de Maputo manuseou cerca de 21 milhões de toneladas, em 2019, uma cifra histórica que representa um crescimento de cerca de 8%, quando comparado com 2018, anunciou, recentemente o Ministro dos Transportes e Comunicações, Dr. Janfar Abdulai, no final da visita efectuada aquela infra-estrutura.
O Ministro disse ter constatado, com satisfação, a contínua consolidação do crescimento da carga manuseada que o Porto de Maputo tem vindo a registar nos últimos 15 anos, como resultado dos investimentos que tem vindo a ser efectuados.
No tocante aos congestionamentos causados pelos camiões que escalam o Porto, através da N4, o ministro disse ter constatado, com satisfação a tendência da migração da carga transportada por camiões para a via ferroviária. De Janeiro a Setembro deste ano a carga ferroviária cresceu cerca de 40% e a carga rodoviária baixou cerca de 30%, facto que permitiu a redução de cerca de 120 camiões que escalavam o porto diariamente.
O Ministro visitou o Porto de Maputo no âmbito da monitoria da implementação dos principais Projectos do Sector inscritos no PQG (2020-2024). “Fixamos como meta o aumento de carga manuseada nos nossos portos dos actuais cerca de 48 milhões de toneladas para 82 milhões de toneladas até 2024. O Porto de Maputo é a infra-estrutura estratégica para o cumprimento desta meta pois, contribui com mais de 40% da carga manuseada no país.
Para a melhoria da capacidade de manuseamento de carga, o Porto de Maputo está a implementar um Projecto de cerca de USD 94 milhões na ampliação e modernização dos cais 6, 7, 8 e 9, aumento da capacidade de armazenamento em mais 3 milhões de toneladas por ano, bem como a dragagem dos cais para melhorar a profundidade dos actuais -10 para -16 metros, de modo a harmonizar com a profundidade do canal de acesso dragado, em 2016 (de -11 para -14.4m).
No final da visita a estas obras, o Ministro constatou que estas decorrem a um bom ritmo, devendo ser concluídas dentro do prazo estabelecido (Janeiro de 2021), não obstante alguns constrangimentos causados pela pandemia do COVID-19.