Durante o primeiro semestre do ano, a factura de importação de bens de Moçambique registou uma redução de 2,6%, totalizando 4,2 mil milhões de dólares norte-americanos.
Essa diminuição foi influenciada pela queda de 3,7% nos gastos com produtos de sectores não principais, que somaram 3,5 mil milhões de dólares. Contudo, os Grandes Projectos aumentaram suas aquisições em 4%, alcançando 670,2 milhões de dólares.
Segundo o relatório do Banco de Moçambique sobre a Balança de Pagamentos, os bens intermédios representaram 30,2% das importações totais, com um custo de 1,27 mil milhões de dólares. Essa categoria sofreu uma redução de 14,1% em relação ao ano anterior, devido principalmente à queda na compra de adubos e fertilizantes (62,9%), alumínio bruto (29,2%) e combustíveis (8,1%).
No caso dos bens de consumo, que representaram 25,2% das importações, houve uma diminuição de 2,6%, totalizando 1,06 mil milhões de dólares. As quedas mais significativas foram nos gastos com trigo (46,9%), óleo alimentar (21,3%), medicamentos (15%) e automóveis (3,9%).
Por fim, a categoria de bens de capital, que correspondeu a 18,7% do total da factura de importação, também registou uma redução de 2,5%, totalizando 786 milhões de dólares. Essa queda foi em grande parte atribuída à diminuição de 18,2 milhões de dólares na compra de máquinas, o que representou uma redução de 2%.