O Governo defendeu esta quinta-feira uma maior participação do sector privado na produção de energias renováveis, como contribuição para o alcance do acesso universal à energia, até 2030, assinalando a aprovação de um quadro regulatório favorável.
“Como Governo, queremos ver um setor privado cada vez mais ativo no investimento, operação e manutenção de mini-redes fotovoltaicas”, disse o director nacional Adjunto de Energia, Ortígio Nhanombe.
Nhanombe falava durante um acto de celebração do alcance de 200 mil clientes pela ENGIE Energy Access Moçambique, uma empresa do ramo de soluções de energia solar. A massificação do acesso à luz no país passa igualmente pela entrada do investimento e operadores privados, tendo em conta a extensão do território e o elevado número da população, prosseguiu.
“Garantir o acesso universal à energia para os moçambicanos para 2030 continua a ser desafio para os moçambicanos”, acrescentou.
Nesse sentido, é importante “a aposta nos sistemas solares residenciais como uma das soluções para a provisão de energia às famílias”, acrescentou o diretor nacional adjunto de Energia.
Ortígio Nhanombe destacou o recurso às energias renováveis por serem limpas e contribuírem para a redução de emissões.
Nhanombe referiu que o país tem aprovado vários instrumentos normativos visando estimular a participação do setor privado no domínio energético.
Sobre os progressos para o alcance do acesso universal à energia, avançou que o Governo quer que até ao próximo ano 64% da população moçambicana, estimada em cerca de 30 milhões de habitantes, tenha luz elétrica em casa.