A exportação de castanha de caju por Moçambique rendeu, no primeiro semestre deste ano, 53 milhões de dólares, mais do que de todo o ano passado, tornando-se, assim, no principal produto agrícola vendido pelo País ao exterior durante aquele período.
De acordo com o relatório mensal de Informação Estatística, divulgado recentemente pelo Banco de Moçambique (BM), o País exportou, no primeiro trimestre de 2023, 50,8 milhões de dólares e mais 2,2 milhões do segundo trimestre.
“Este desempenho já se traduz no melhor ano de vendas de castanha de caju por Moçambique que, desde 2016, oscilou entre 14,8 milhões de dólares, em 2018, e os 51,7 milhões de dólares, no ano passado”, aponta o documento.
Em todo o ano de 2022, Moçambique arrecadou, em produtos agrícolas, 562,3 milhões de dólares, entre os quais 51,7 milhões de dólares em castanha de caju.
Durante grande parte do século passado, o País foi o maior produtor mundial daquele fruto e recebeu, em 1960, a primeira fábrica de processamento do continente, actividade que entrou em declínio após a Independência, em 1975.
Actualmente, estima-se que mais de um milhão de famílias moçambicanas cultiva e vende caju, sendo que o sector de processamento emprega mais de 8000 pessoas no País. DE