Moçambique está entre os 20 países com o maior défice de acesso à energia no mundo, com cerca de 22, dos 30 milhões de habitantes, sem eletricidade, indica a Organização das Nações Unidas (ONU) no Relatório do Progresso Energético de 2023.
De acordo com o Relatório, a falta de acesso à eletricidade deverá persistir por falta de investimento em fontes renováveis. Dos países com maior défice de acesso à energia faz parte, entre outros, Angola com cerca de 18 milhões de pessoas sem luz, de acordo com as Nações Unidas.
A ONU sugere o uso de energias renováveis como forma de superar a crise energética, destacando que o Brasil está entre os países com maior percentagem de uso de fontes renováveis, cujos índices apontam 46 por cento.
O Relatório do Progresso Energético de 2023 indica que cerca de 675 milhões de pessoas vivem sem eletricidade no mundo, referindo que o “crescimento do endividamento dos países e o aumento dos preços da energia estão a piorar as perspectivas de acesso universal à eletricidade”.
Para a ONU, a situação condiciona o cumprimento do sétimo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS, lista de 17 metas liderada pela organização para melhoria das condições de vida a nível mundial), que propõe acesso à energia elétrica para todos até 2030.