Lançada a 1ª Pedra para a Reconstrução da Linha Férrea que liga Moçambique e Malawi

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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, presidiu recentemente no distrito de Mutarara, na província de Tete, o lançamento da primeira pedra para a reconstrução da linha férrea Dona Ana/ Vila Nova da Fronteira, troço responsável pela ligação ferroviária entre Moçambique e Malawi.

A infra-estrutura a ser reconstruída possui cerca de 44km de extensão, e tem em vista permitir a circulação de comboios comerciais, bem como comboios de passageiros, partindo do Porto da Beira até ao vizinho Malawi, e vice-versa.

A cerimónia contou com a participação do Ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, do Ministro da Saúde, Armindo Tiago, do Vice-Ministro de Mar, Águas Interiores e Pescas, Henriques Bongece, da Secretária do Estado, Elisa Zacarias, do Governador da Província de Tete, Domingos Viola, da Representante do Governo Malawiano, entre outros quadros e instituições do Estado.

O Presidente da República frisou que a Linha férrea ora em reconstrução, será um colossal dinamizador do sector económico e social de Moçambique e da região da SADC pois, “com esta ligação ferroviária, materializa-se o desejo de Moçambique e Malawi de melhorar a logística de importações e exportações entre os dois países e com o resto da região”, referiu Filipe Nyusi.

Falando na ocasião, o PCA do CFM, Miguel Matabel, frisou a importância deste projecto de reconstrução não só para a economia do país, mas também para o melhoramento da vida dos moçambicanos residentes na região. “A reabilitação desta infraestrutura irá contribuir para a criação de mais de 150 novos postos de trabalho, em que pretendemos contratar mão-de-obra local. Prevemos ainda a constituição de uma escola técnico profissional, que poderá contribuir para a formação de quadros nesta região do país.” Afirmou Matabel.

Refira-se que a linha férrea Dona Ana/ Vila Nova da Fronteira, que constitui a maior ponte ferroviária da África Austral e uma das maiores de África, encontra-se paralisada desde Setembro de 1986.

 

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