De acordo com o diário económico que cita o relatório do Banco de Moçambique, trata-se das culturas alimentares e de rendimento, à semelhança da fibra de algodão, castanha de caju, a macadâmia e feijão boer, bem como as principais frutas com a qualidade exigida na cadeia de comercialização agrícola.
Segundo a fonte o volume de receitas de exportação de produtos agrícolas arrecadado naquele período representa um decréscimo de 33,2 milhões de dólares, visto que, no trimestre anterior, o País tinha embolsado 107,5 milhões de dólares.
O relatório do BM explica que, só com o amendoim, o País arrecadou, no período em análise, 27,9 milhões de dólares, seguido pelo algodão e frutas diversas com 17,7 milhões e 12,6 milhões de dólares, respectivamente.
“O País arrecadou com o tabaco, a castanha de caju e os legumes 5,3 milhões, 2,2 milhões e 8,7 milhões de dólares, respectivamente”, refere o documento.
No geral, as vendas de bens realizadas pela economia moçambicana para o resto do mundo no primeiro trimestre deste ano renderam ao País 2,1 mil milhões de dólares, um incremento de 400 milhões de dólares quando comparado com o valor do trimestre anterior.
A evolução positiva registada nas receitas de exportação, segundo o relatório, é justificada, essencialmente, pelo crescimento das vendas dos produtos exportados pelos Grandes Projectos (GP), com ênfase para o sector da indústria extractiva (gás natural, areias pesadas e rubis, safiras e esmeraldas), que passaram de 947,6 milhões de dólares, registados no primeiro trimestre, para 1,1 mil milhões no trimestre seguinte.