O número de agentes de Instituições de Moeda Electrónica (IME) em Moçambique, que funcionam através dos operadores de telecomunicações móveis, aumentaram 10,5% em três meses, para quase 225 mil, passando a cobrir todos os 154 distritos que compõem o País.
De acordo com um relatório estatístico do Banco de Moçambique (BM), o total de agentes de IME ascendia em Setembro passado a 203,2 mil, número que cresceu para 224,7 mil até finais de Dezembro.
No mesmo relatório acrescenta-se que todos os distritos do País já têm agentes de IME, sendo que a cidade de Maputo conta com maior número, ou seja, mais de 33 mil.
Segundo o BM, em 2023, as instituições bateram o recorde de transferências, com mais de 400 milhões de operações. “Até 2021, o País contava com 11,4 milhões de contas nas IME, no ano seguinte passou para 11,9 milhões e, no ano passado, o número disparou para 16,5 milhões”.
Na proposta orçamental para 2024, o Executivo prevê continuar as reformas de política fiscal para “incrementar o nível de arrecadação de receitas”, avançando nomeadamente com a “tributação das comissões dos agentes e instituições de moeda electrónica”.
Moçambique tem actualmente três Instituições de Moeda Electrónica, pertencentes as três operadoras de telecomunicações móveis. Trata-se da carteira móvel mKesh, da operadora estatal Tmcel, que foi a primeira a ser criada em 2012, seguindo-se o M-Pesa, da Vodacom, em 2013, e no ano seguinte o e-Mola, da Movitel.