Produção de gás de cozinha vai responder a cerca de 70% das necessidades do país

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A produção do Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), designado gás de cozinha, vai responder a cerca de 70% das necessidades do país, abrindo-se também a possibilidade de exportação para os países da região. E a construção da primeira unidade de produção em Moçambique, em Temane, província de Inhambane, regista avanços significativos, esperando-se que a operação tenha início no próximo ano.

O investimento para este projecto é de 650 milhões de dólares para gerar 450 megawatts e terá uma capacidade de produção de 23 milhões de gigajoules de gás natural por ano.  Esta informação foi avançada por Carlos Zacarias, ministro dos Recursos Minerais e Energia, que falava durante o encerramento do 8º Conselho Coordenador do Ministério.

“Trata-se de uma unidade que irá impulsionar o programa nacional de massificação do uso do GPL”, referiu Carlos Zacarias, citado pelo jornal Notícias.

De acordo com o diário de maior circulação no país, sem avançar detalhes sobre a fase das obras, Carlos Zacarias, frisou que esta unidade representará uma mais-valia na monetização do gás natural, contribuindo para a redução das importações.

“A fábrica deverá assegurar até cerca de três mil empregos, sendo que os moçambicanos irão beneficiar directamente dos resultados da exploração de hidrocarbonetos no País”, disse o ministro citado notícias.

O projecto resulta da materialização do contrato de partilha de produção que envolve a multinacional sul-africana Sasol, que opera na província de Inhambane, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e a Electricidade de Moçambique (EDM).

O contrato permitirá também a geração de energia na Central Térmica de Temane, numa parceria entre a EDM, Sasol e Globelec.

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