Os portos moçambicanos movimentaram em 2023 mais de 63 mil toneladas de mercadorias, um aumento de 12,3% face a 2022, praticamente metade a partir de Maputo, segundo dados da execução orçamental.
De acordo com o relatório do Ministério da Economia e Finanças, citado pela Lusa, este desempenho contrasta com o movimento portuário de 56,1 mil toneladas de janeiro a Dezembro de 2022, mas alguns portos até registaram quebras no ano passado.
No porto de Maputo, o maior do país, foram movimentadas mais de 31,2 mil toneladas de mercadorias, um aumento de 16,7% face a 2022, seguido do porto de Nacala-Velha, com 13,8 mil toneladas (+20,3%), do porto da Beira, com 13,6 mil toneladas (-1,3%) e do porto de Nacala, com três mil toneladas (+14,9%).
O desempenho dos portos de Maputo, Nacala e Nacala-Velha “deve-se ao aumento do nível de manuseamento do combustível, trigo, fertilizantes e ao aumento da demanda e pelo desvio de carga nos outros portos”, explica-se no relatório.
Por outro lado, a “redução da produção de manuseio de combustível e magnetite” influenciou o movimento no porto de Beira.
Nos portos secundários, o de Topuito movimentou em 2023 quase 1.015 toneladas (-3,9%), o de Pemba 269,5 toneladas (-18,6%) — devido à “redução de navios” naquela infraestrutura portuária – e o de Quelimane 17,3 toneladas (+59,9%).
O Governo moçambicano admitiu a 23 de Fevereiro que a extensão da concessão do porto de Maputo por 25 anos, cuja adenda ao contrato foi assinada nesse dia, vai produzir ganhos de mais de oito mil milhões de dólares para a economia.