Segundo uma nota da companhia aérea, citada pela agência Lusa, refere que a ligação visa “promover o crescimento empresarial e turístico” e arranca em 29 de Janeiro.
A nova ligação junta-se a outros voos directos que a LAM já introduziu nos últimos meses, no processo de revitalização em curso desde Abril passado, entre Joanesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, e Maputo, Inhambane e Vilanculos, seguindo-se agora Pemba.
A estreia desta “ponte aérea” acontece numa altura em que várias organizações internacionais apontam como estando iminente o anúncio da retoma do projecto de gás natural da TotalEnergies em Cabo Delgado, um dos maiores do género em África.
O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou na semana passada a retoma no início deste ano do megaprojeto Mozambique LNG, da TotalEnergies, avaliado em 20 mil milhões de dólares, face à melhoria das condições de segurança.
A rota Joanesburgo — Pemba faz parte do plano de revitalização da operadora, depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter entrado na gestão da LAM em Abril do ano passado para o processo de restruturação.
A rede de voos da LAM conta com 12 destinos no mercado doméstico, a nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaca, e Cidade do Cabo, enquanto Lisboa é desde 12 de dezembro o único destino intercontinental.
Diariamente, a LAM realiza mais de 40 voos, operados através da sua frota composta por um Boeing 737, três Q400, dois Bombardier CRJ 900 e dois Embraer 145 operados pela sua subsidiária Moçambique Expresso (MEX).