O sector privado projecta uma participação expressiva na 58ª Edição da FACIM, na qual está prevista uma área específica para promoção dos exportadores nacionais. A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) coloca em evidência os resultados da XVIII edição da CASP realizada Junho último, para projectar uma participação particularmente voltada para a promoção das exportações e trocas comerciais.
O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, disse no evento do lançamento da FACIM 2023, que através do “Canto do Exportador”, seja proporcionado um espaço onde grande parte das parcerias sejam fechadas.
A CTA já conta com 79 exportadores para o market place com destaque para empresas que produzem e processam Óleo e bagaço de soja, Moringa, Mucuna, Beterraba, Banana, Batata-doce, Fruta Tropical Desidratada, paletas de madeira, arroz, açúcar, castanha de caju, gergelim, girassol, entre outros, cujos volumes de exportação variam de 50 a 100 mil toneladas por ano.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique, revela que já tem registado 22 agentes económicos interessados em comprar produtos diversos como madeira, milho e soja, embalagem, sementes fortificadas, adubos, agro-químicos e maquinaria.
“Para facilitar o acesso a informação, estamos a elaborar uma brochura com os critérios e requisitos para exportar para a Africa do Sul, Europa, EUA e Asia, assim como constará detalhes das empresas inscritas e seus produtos”, afirmou Agostinho Vuma.
Sobre o “Market Place”, disse o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, que este está concebido para proporcionar aos compradores, vendedores e exportadores nacionais e estrangeiros a oportunidade de interagir sobre as oportunidades existentes no âmbito dos alimentos fortificados, abrindo deste modo perspectivas de novos mercados.
Para a materialização dos aspectos associados ao “Canto do Exportador”, a CTA está a trabalhar com a USAID ATI (USAID Africa Trade and Investiment Southern Africa Buy-In Activity), uma iniciativa sobre o comercio e investimentos do Governo dos EUA). A articulação com esta iniciativa visa, segundo a CTA, garantir que importadores da Africa do Sul, da região e Estados Unidos participem como potenciais compradores de produtos nacionais.
A CTA considera as acções a que se propõe realizar na FACIM 2023, decorrem da necessidade de assegurar a diversificação das exportações moçambicanas, na perspectiva de lograr um maior aproveitamento do mercado regional da SADC e da Zona de Comércio Livre Continental.
“Portanto, da 58ª edição da FACIM, temos elevadas expectativas de que para além de ser a montra da produção local, irá espevitar que mais empresas exportem assim, uma maior interacção entre os empresários o que pode proporcionar o estabelecimento de parcerias e mais negócios”, frisou o Presidente da CTA.