O Oleoduto Beira Zimbabwe, operado desde 1984 pela Companhia de Pipeline Moçambique Zimbabwe (CPMZ), passará a ser gerido sob novos moldes, como consequência da revogação, do decreto que concedia a exploração do empreendimento a esta entidade.
Reunido terça-feira, na trigésima sexta Sessão o Conselho de Ministros, delegou poderes aos ministros que superintendem as áreas de Economia e Finanças, dos Recursos Minerais e Energia; e dos Transportes e Comunicações para aprovarem os mecanismos necessários com vista a averiguar a continuidade da exploração da infra-estrutura, sem prejuízo das competências próprias de outros órgãos.
Filimão Suaze, porta-voz do Conselho de Ministros, explicou que o trabalho dos três ministros deve garantir, igualmente a continuação da exploração do oleoduto e respetivos benefícios, bem assim estabilidade dos investimentos em curso na concessão.
Na mesma sessão, o Governo nomeou Manuel António dos Santos para o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças (CEDSIF), em substituição de Herminio Sueia.