BCI reafirma apoio às empresas exportadoras

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O Auditório do Edifício-Sede do BCI acolheu, quarta-feira, a 1ª edição do ciclo de eventos intitulados Talks Daqui, organizados no âmbito da parceria entre o Banco Comercial e de Investimentos e a Revista Economia & Mercado.

Trata-se de fóruns de debate inclusivo sobre uma multiplicidade de temas que o Banco entende poderem interessar um público vasto.

No encontro, que contou com a presença do Embaixador da União Europeia (UE), Antonino Maggiore; da EUROCAM, representada pelo seu Presidente, Simone Santi, e da chefe da equipa de infraestruturas e sector privado na delegação da UE em Moçambique, Veerle Smet, debateu-se a relação comercial entre a UE e Moçambique, e a sua importância para o incremento do comércio bilateral, a internacionalização das pequenas, médias e grandes empresas moçambicanas, bem como a atracção de investimento para a economia nacional.

Intervindo, o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BCI, Francisco Costa, reiterou o posicionamento do Banco, no apoio ao empresariado nacional em matéria de internacionalização do seu negócio.

“Considerando as exigências dos mercados de exportação, em termos processuais e regulamentares, o BCI, com o suporte dos seus accionistas e parceiros na União Europeia, coloca-se à disposição das empresas moçambicanas para as apoiar no acesso aos mercados e na realização de transacções, tornando-as menos complexas e mais seguras” – disse Costa.

E prosseguiu: “apraz-nos observar que as trocas comerciais entre Moçambique e a União Europeia têm estado a crescer, havendo expectativas que este crescimento se consolide nos próximos anos, o que abre boas perspectivas para as empresas moçambicanas, em matérias de exportação dos seus produtos para a União Europeia”.

Por seu turno, o Embaixador da União Europeia começou por enaltecer a organização do evento, “precisamos de iniciativas como esta, para podermos debater e analisar o que funciona, o que não funciona, e podermos melhorar”, disse.

Mais adiante, salientou o papel de relevo que joga o empresariado, deixando uma promessa: “queremos avançar de mãos dadas com o sector privado”. E finalizou: “não pode haver um verdadeiro desenvolvimento sem a acção do sector privado, que é um maior factor de desenvolvimento”.