O BCI reiterou apoio à economia moçambicana, no Economic Briefing, um evento promovido pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), realizado na semana finda em Maputo.
O pronunciamento foi feito pelo Administrador do Banco, Raúl Almeida, que recordou, entretanto, o contexto global, e os condicionantes decorrentes do contexto social e macroeconómico, entre os quais o conflito na Europa, a redução do ritmo de crescimento da economia Mundial, o nível de inflação, e a redução do ritmo de crescimento da economia Mundial.
Não obstante este contexto macro-económico, o empenho do BCI é de continuar a apoiar. “Este nosso compromisso reflecte-se de forma inequívoca na nossa quota de 25% do mercado ao nível do crédito, liderando o mesmo”, disse Raúl Almeida.
O administrador do Banco, Raúl Almeida, prosseguiu: “Acresce ainda o facto de sermos também líderes nos indicadores de depósitos, que é reflexo do nível de confiança que o nosso cliente tem no BCI”. E finalizou: “Consciente do desafio que é de continuar a financiar as empresas e as famílias, queremos continuar a ser um actor activo e julgamos que temos condições de o ser”.
Num fórum em que foi apresentado, via Índice de Robustez Empresarial, o desempenho estacionário das empresas do sector privado no segundo trimestre de deste ano, em relação ao trimestre anterior, foram revelados os elementos que contribuíram positiva e negativamente. Como referiu o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, concorreu favoravelmente, em destaque, “o início da campanha de comercialização agrícola, o início da época de exportação de produtos como o algodão e camarão”.
Negativamente concorreram aspectos como o abrandamento do desempenho do sector de turismo, com maior incidência nas províncias de Gaza, Inhambane e Manica, para além do arrastamento dos efeitos dos fenómenos climáticos registados nos primeiros três meses do ano.