O Terminal de Cabotagem de Maputo (TCM) vai passar a ser gerido pela Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC, na sigla em inglês), no quadro de um acordo de fusão entre as duas empresas.
O projecto de fusão, será do tipo incorporação do Terminal de Cabotagem de Maputo no MPDC, o que irá culminar com a extinção da primeira entidade, segundo escreve o jornal Notícias.
De acordo com a fonte acima citada, trata-se de um terminal com um cais de cerca de 300 metros de comprimento e um espaço de 6200 metros quadrados, três postos de acostagem, podendo, em simultâneo, albergar três navios. O terminal possui ainda um espaço de armazenamento, a céu aberto, de 20 mil metros quadrados, e outro coberto de 5000 metros quadrados, sendo este composto por três armazéns.
“Este empreendimento tem capacidade instalada para o manuseamento de 500 mil toneladas por ano”, escreve o diário de maior circulação no país.
Por sua vez, o porto de Maputo é composto pelos terminais de pesca, carga geral, carvão, fruta, açúcar, contentores, aço e ainda tanques de melaço, com um comprimento de 3876 metros. O cais de minérios é constituído pelos terminais de carvão, petróleos, cereais e alumínio, com um comprimento global de 865 metros.
Segundo o Notícias, as partes acrescentam ainda que, sendo a MPDC titular da totalidade do capital social do Terminal de Cabotagem de Maputo, o projecto de fusão não será submetido à aprovação dos accionistas das sociedades participantes, nos termos do estabelecido no Código Comercial.
