Vale estimula empoderamento  das mulheres no local de trabalh

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Cerca de 10% dos mais de 3600 colaboradores directos da Vale Moçambique são mulheres. A mineradora sempre apoiou a capacitação feminina no local de trabalho, mantendo a mesma política para os funcionários das empresas subcontratadas com o objetivo de apostar no equilíbrio de género no local de trabalho e garantir as mesmas oportunidades, tanto para homens como para mulheres.

Em Setembro de 2020, a Vale lançou o projecto ‘Mineração por Elas’ – que destaca o papel da mulher na mineração. Idealizado e produzido por mulheres, o programa contempla episódios de vídeo de curta duração que mostram, de maneira mais intimista, narrativas sobre a vida pessoal, rotina e trajetória de algumas trabalhadoras da empresa em vários países do mundo como a Indonésia, Omã, Suíça, Canadá e Brasil.

Renata Costa Zingre, Country Manager da Vale na Suíça, conta ter começado “como analista e as oportunidades foram surgindo”. Hoje acumula também o cargo de Directora de Vendas para a Europa e América do Norte, o que revela uma carreira marcada pelo sucesso. “Existe um rito de sacrifício muito grande, mas no fundo eu amo o meu trabalho”, afirma.

Nos testemunhos que dão, estas mulheres revelam talento e perseverança, mas garantem que muito do seu sucesso fica a dever-se às oportunidades de desenvolvimento dadas pela empresa, apostando numa política apoiada na diversidade e num saudável ambiente de trabalho.

São percursos feitos de empenho, dedicação e muito profissionalismo. Também em Moçambique, a Vale conta com vários exemplos de sucesso e de superação no feminino, seguindo a premissa da igualdade de género. E são, cada vez mais, as mulheres a exercer cargos até aqui destinados apenas a homens.

Marcela Costa, 37 anos, é um desses exemplos de sucesso. Supervisora de Processos de Controle na Mina de Moatize, lidera uma equipa constituída por 32 colaboradores, onde apenas três são mulheres. A discrepância de género em nada a assusta. Reconhece que os homens continuam a ter a vida mais facilitada, mas garante que a empresa onde trabalha há já uma década lhe deu a mesma oportunidade que aos colegas do sexo oposto: “Sinto que me tratam da mesma forma, sou um exemplo de sucesso, o meu percurso foi sempre ascendente”. Octávio Rareque, 35 anos, integra há um ano a equipa liderada por Marcela. É Engenheiro de Processo e é a primeira vez que tem uma mulher como superior hierárquico. Diz não ter problemas com isso e vê até vantagens em ter “uma chefe mulher”. “Acho que as mulheres têm um lado mais humano, preocupam-se mais com a equipa”, considera.

Ao todo, entre postos de trabalho directos e indirectos, a Vale dá emprego a cerca de 13 mil pessoas. Nos concursos que, regularmente, lança a empresa incentiva sempre à adesão das mulheres. O objectivo é reforçar o equilíbrio de género nas suas equipas, apostando na capacitação e no empoderamento feminino.