O escoamento de minérios via ferroviária continua a ser a solução estrutural para descongestionar a N4, que se depara com aumento de tráfego de camiões transportando ferro e crómio da África do Sul ao porto de Maputo.
Segundo escreve o jornal Notícias, a insistência é do vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, quando visitava, segunda-feira, as obras de construção do parque transitório de camiões em Pessene, no distrito da Moamba.
O aumento do número de camiões obriga à busca de soluções para garantir maior fluidez de viaturas, sobretudo a partir da zona de Tchumene até ao entroncamento com a Avenida da Namaacha, segundo noticia o diário de maior circulação no país.
Neste contexto, para melhorar a circulação, incluindo o manuseio de mercadorias, o Conselho Executivo Provincial (CEP) e a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) assinaram, recentemente, um contrato ao abrigo do qual o Governo cedeu 20 hectares para a construção do parque.
De acordo com a fonte que temos vindo a citar, enquanto decorrem os trabalhos, os parceiros estão a restringir a circulação de camiões na cidade, nas horas de ponta. No final, a ideia é que Pessene seja ponto de entrada do Porto de Maputo, onde algumas actividades burocráticas passarão a ser observadas, o que vai baixar o tempo de espera.
A infra-estrutura terá, numa primeira fase, capacidade para albergar 300 a 400 camiões em simultâneo e compreenderá, também, serviços básicos como sanitários, refeitórios e escritórios.
“Este parque servirá para a gestão do tráfego e não propriamente para estacionamento. Durante as obras, teremos cerca de 70 trabalhadores entre serventes, pedreiros, operadores e pessoal técnico”, explicou o vice-ministro dos Transportes e Comunicações.