Seis marcas de café moçambicano já podem ser exportadas

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Moçambique já faz parte da Organização Internacional do Café (OIC). A adesão aconteceu, esta terça-feira, em Londres, Inglaterra, anunciou o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia.   

O mercado de café no país que já conta com 11 marcas, está a “crescer rapidamente e é uma parte importante de nossos planos para o futuro e para a mudança do paradigma que queremos trazer”, afirmou o titular da pasta de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Destas marcas, seis delas passarão a ser exportadas, nomeadamente, Nossa Gorongosa, cultivada no Parque Nacional da Serra da Gorongosa, Café Chimanimani, que é um café comb textura aveludada; Café Niassa, que prioriza as práticas orgânicas e trabalha em estreita colaboração com os agricultores locais.

Tem, igualmente, o Café Vumba, que adoptou práticas de agricultura orgânica voltadas para mulheres, Café de Manica, que é cultivado na serra de Mussapa, Café de Ibo, que é o café mais antigo do país cultivado nas praias arenosas do Oceano Índico.

Com este feito, Celso Correia afirma que Moçambique quer que “as pessoas experimentem uma história em cada gole do seu café, uma história de herança, de paixão e de riqueza da sua terra”.

Segundo disse o dirigente, esse objectivo passa por trabalhar-se em estreita colaboração com as famílias rurais para apoiá-las nesta nova indústria e “criarmos mecanismos que garantem que a grande maioria dos lucros volte para eles”.

Para Correia, a opção pelo café nacional vai estimular o fomento da produção local, tanto em pequena e larga escala. Além disso, a escolha por este produto tem o potencial de preservar a biodiversidade, que é diversificada no solo moçambicano.

“Ao escolher o café moçambicano, os consumidores não só desfrutam de uma experiência de sabor única, como também apoiam os agricultores locais e as suas práticas sustentáveis, assim como ​​ajudam a preservar a biodiversidade das ricas paisagens do país”, expressou-se o ministro.