Limitação de produção de petróleo até finais de 2018
O cartel dos produtores de petróleo reuniu se em Viena, na Áustria, para discutir os níveis de produção do petróleo e o equilíbrio do mercado.
“A meta de um mercado equilibrado está longe de ser alcançada”, Khalid al-Falih, minisgtro da energia da Arabia Saudita.
Na reunião, a cúpula decidiu estender a retirada de 1.8 milhão de barris até finais do próximo ano A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu estender a decisão de retirar do mercado 1.8 milhão de barris de petróleo por dia até finais de 2018, segundo o anúncio oficial feito pelo ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih.
O cartel e outros dez grandes produtores signatários do acordo, entre eles a Rússia, devem voltar a reunir-se em Junho do próximo ano para avaliar as condições do mercado e podem agir, mais uma vez, se entenderem que é necessário, segundo o ministro russo da Energia, Alexander Novak. “A meta de um mercado equilibrado está longe de ser alcançada”.
Arábia Saudita e Rússia, os dois maiores produtores mundiais de petróleo, reforçaram o desejo de manter o mercado em equilíbrio e os sauditas garantiram que os signatários do acordo se manterão fiéis aos limites de produção. Neste sentido, o ministro saudita anunciou que Nigéria e Líbia – dois países que tiveram seu fornecimento prejudicado por conflitos internos – concordaram em manter os níveis de produção deste ano em 2018.
“Ficamos impressionados com o nível de retomada da produção desses dois países”, afirmou Al-Falih. Al-Falih também manifestou preocupação com a falta de investimentos no sector de petróleo num momento no qual a demanda global pela commodity dá sinais de recuperação.
Segundo o responsável, é necessário reduzir as incertezas que rondam o mercado neste momento, para que os investimentos sejam retomados. “Preocupa-me o facto de não termos níveis adequados de investimento por conta dos preços baixos do petróleo e não conseguirmos responder a uma demanda que está recuperando num ritmo mais acelerado do que o previsto”, afirmou.
