A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) é um dos maiores produtores independentes de energia da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Fornece energia hidroeléctrica a Moçambique, África do Sul e ao Zimbabué e indirectamente a outros países da região através da SAPP. Em entrevista, Boavida Muhambe, presidente do Conselho de Administração (PCA) da HCB, considera que, por esse e outros factores, e principalmente, pelo seu papel catalisador do desenvolvimento socioeconómico, a empresa continua a ser um asset estratégico para o país e a região.
Acabados de celebrar os 14 anos da reversão, como é que caracteriza o actual estágio da HCB?
Como tem sido a produção anual da HCB e a sua alocação a EDM, Eskom e a ZESA?
É do nosso conhecimento que muitos dos equipamentos da HCB já estão no fim da sua vida útil. Como tem sido para a empresa operar nestas condições?
Em termos de eficiência e ganhos económicos, o que se espera com o CAPEX Vital 10 anos?
Quando se trata dos principais contribuintes da receita fiscal do Estado, a HCB tem sido uma figura incontornável, aliás assim indicou um comunicado da AT. Pode comentar?
Para além da contribuição fiscal, qual tem sido a contribuição da empresa para a economia nacional? Pode igualmente dar-nos uma rápida resenha sobre quais as acções que têm implementado nas comunidades?