O Fundo de estradas arrecadou, em 2022, mil milhões de meticais resultantes de cobranças de taxas de portagens em todo o país. O valor esta sendo usado para reabilitar e construir estradas, a despeito de haver ainda estradas por reabilitar pelo país.
São vinte portagens instaladas numa extensão de 12.000 quilómetros nas estradas nacionais, no âmbito do programa “Auto Sustentável de Manutenção de Estradas”, que estão a gerar resultados satisfatórios, segundo Ângelo Macuacua, Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Estradas.
“Nessa extensão, e pelo conjunto das portagens geridas pelo Fundo de Estradas, foi gerado, um valor de cerca de mil milhões de meticais, que comparticipam também no financiamento da manutenção de estradas. O objectivo era gerar recursos para manter as estradas e, portanto, o objectivo de aumentar o nível de recursos para fazer essa actividade está sendo alcançado”, afirmou Ângelo Macuacua.
As portagens, em referência não incluem as que são geridas pela rede viária de Moçambique, REVIMO e pela TRAC. Entretanto o Fundo de Estradas e diz que para este ano não prevê agravamento da tarifa a cobrar ao utente.
“Em 2023 não prevemos nenhum ajustamento das taxas de portagens que estão em vigor no sistema de portagens que é gerido pelo sector de estradas”, revelou Macuacua.
As portagens sob gestão do Fundo de Estradas estão instaladas nas estradas nacionais número um, sete, treze, e cento e quatro (EN1, EN7, EN13, EN104) e os valores mínimos e máximos cobrados variam entre 50 a 1000 meticais, respectivamente.