A Confederação das Associações Económicas (CTA) pediu ontem, em Maputo, que o Banco de Moçambique e a SIMO Rede esclareçam com urgência, as falhas no sistema nacional de pagamentos.
A CTA sugere a gestão temporária do sistema nos moldes anteriores enquanto prepara-se o processo de transição para unificação da Rede de forma eficaz e eficiente.
Este posicionamento foi apresentado por Paulo Oliveira, presidente do pelouro de Tecnologias de Informação e Comunicação, e de Sistema Financeiro da CTA.
Segundo o presidente do pelouro das Tecnologias de Informação e Comunicação, e de Sistema Financeiro da CTA, a situação está a causar danos em vários sectores de actividade, com destaque para a restauração e hotelaria que, diariamente perdem milhares de meticais, porque os clientes não conseguem efectuar os pagamentos.
Paulo Oliveira disse, ainda, que o novo sistema de pagamentos, Rede-SIMO, está colocar em causa a credibilidade das instituições bancárias e a inclusão financeira no país.
Oliveira disse, igualmente, que a Rede-SIMO deve esclarecer ao público, como funciona o processo de retorno e reversão dos valores debitados.
Na terça-feira, as bancadas parlamentares da Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) requereram a solicitação “urgente” do governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, para explicar as razões das oscilações que ocorrem nas transacções electrónicas.