Construir um mundo de trabalho melhor e promover um crescimento económico sustentável e inclusivo é um dos principais propósitos da Ernst & Young (EY). Foi neste contexto que a maior consultora mundial de prestação de serviços profissionais recebeu, na quinta-feira, 21 de Julho, a visita de estudo de um grupo de 48 alunos das 11ª e 12ª classes do Colégio Privado da Matola. A visita decorreu nos escritórios da EY, em Maputo.
A iniciativa visou, entre outros aspectos, despertar o interesse dos jovens estudantes pelo mundo profissional, particularmente nas três linhas de serviço integradas onde a EY opera: Auditoria, Consultoria e Fiscalidade.
Paulo Reis, Sócio-Gerente do Escritório EY em Maputo e também líder do departamento de Auditoria, abordou, durante uma palestra direcionada aos estudantes, questões sobre o posicionamento da empresa a nível nacional e global. Segundo aquele responsável, “a EY está comprometida em fazer a sua parte no desenvolvimento de líderes e equipas excepcionais que criam valor de longo prazo para todas as partes interessadas”. “Aspiramos oferecer qualidade em tudo o que fazemos, para ajudar a construir confiança nas economias de todo o mundo, defendendo valores como integridade, respeito, parceria e inclusão”, reforçou ainda Paulo Reis, afirmando que “a empresa tem espaço para todos, principalmente para aqueles que possuem energia, entusiasmo e coragem para liderar”.
Segundo Paulo Reis, é política na EY fazer com que os mais jovens se sintam úteis para o trabalho, incluindo-os nas principais decisões da empresa e dando-lhes ferramentas para que desenvolvam habilidades e assumam cargos relevantes ao longo das respectivas carreiras. “Os nossos colaboradores fazem, anualmente, 120 horas de formação nas áreas onde operam, de onde podem captar ideias inovadoras e desconstruir o que os mais experientes fazem por mero hábito, sem, no entanto, atingir os resultados iniciais. Também é necessário que os mais experientes ensinem aos mais jovens aquilo que sabem, pois, esta capacidade de transmitir conhecimentos é também usada como uma métrica de avaliação na empresa”, adiantou.
Ismail Tima, coordenador do ensino secundário no Colégio Privado da Matola, disse que a visita à EY serviu para ajudar a consolidar os conhecimentos sobre a vida profissional e o mercado de trabalho. “A ideia principal é preparar os alunos para o ensino superior, dando-lhes uma breve visão sobre como funciona o mercado de trabalho. Desta forma eles podem escolher um curso que os conduza ao ramo profissional que pretendam abraçar. Neste caso, em particular, fomos motivados pelo espírito da empresa, que está muito ligado à área da consultoria e auditoria, o que permite aos alunos perceber que esses processos todos fazem parte da construção das empresas, a nível nacional e internacional”, referiu o mesmo responsável.
“Temos alunos que têm tendência empreendedora e precisam entender como funciona a contabilidade e quais são os ditames da lei que podem seguir por forma a criarem as suas próprias empresas e terem organizados todos os departamentos relacionados”, sustentou ainda Ismail Tima.
Elísio Massango, um dos estudantes que fez a visita de estudo, considerou esta experiência muito relevante, levando “ensinamentos que o vão acompanhar por toda vida”. “Nesta palestra consegui perceber que todos os membros de uma equipa são importantes para o alcance de resultados tangíveis e que as pessoas são o principal activo para o funcionamento de qualquer empresa. Achei que foi uma visita de estudo muito boa, deu para aprender muito e espero que, no futuro, possamos ter oportunidade de estar aqui e fazer parte da equipa”, considerou.
Ao apostar num crescimento inclusivo, a EY tem como objectivo construir um mundo melhor de negócios, comprometendo-se com o desenvolvimento sustentável de Moçambique.