Às mulheres heroínas e aos negócios da China

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Muita gente diz que gosta de mulheres, e tem razão. Eu, por exemplo, gosto muito da minha mãe e da minha sogra, em primeiro lugar, porque elas trouxeram ao mundo a minha esposa e as minhas irmãs, e estas, por sua vez, deram-me as minhas queridas filhas e sobrinhas. A mulher é o presente mais valioso que a sociedade pode ter. Ela procria, educa e formata a sociedade. Já ouvi por aí que educar um homem é educar uma pessoa, enquanto educar uma mulher é educar uma sociedade.

A mulher não precisa sequer de falar, muito menos falar alto para transmitir uma mensagem, geralmente de repúdio, ao homem. O olhar dela, às vezes, é muito mais forte que as palavras. Por isso, alguns homens, pela sua natureza frágil, tornam-se violentos com as mulheres, pois eles não têm capacidade de contrariar os argumentos apresentados por uma mulher mesmo sem ter dito nada, somente olhando para ele. Já ouvi um deputado da bancada da Frelimo pelo ciclo eleitoral de Nampula dizer, referindo-se à Renamo, que quando a argumentação do facto é fraca eles utilizam o argumento da força. É assim o comportamento dos fracos.

Quando o dia nasce, a responsabilidade de cuidar da família recai quase sempre sobre a mulher. Fomos todos trazidos ao mundo e educados por mulheres. Bem hajam, mulheres moçambicanas!

Enfim… Parabéns às mulheres moçambicanas pelo dia 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana! Parabéns às “Josinas” heroínas moçambicanas!

Nesta edição, em celebração da data, a revista, através do “Café Negócios”, interagiu com mulheres muito bonitas, entre elas moçambicanas, uma italiana, uma francesa, uma angolana e uma portuguesa, e debateu, a título comparativo, as várias experiências dos seus países, desafios das mulheres na gestão de negócios.

Entre outros assuntos, esta edição faz a avaliação do estado da cooperação entre Moçambique e a República Popular da China, com uma entrevista ao embaixador e amigo da revista “Negócios”, Su Jian. Para o suporte desta, fala dos maiores projectos de investimento chineses em Moçambique, nomeadamente a ponte Maputo- KaTembe; o projecto agrícola da Wambao, no Regadio do Limpopo, e o projecto das areias pesadas de Chibuto, do grupo AFECC.